O Banco de Comércio e Indústria (BCI) aderiu ao Pacto Global das Nações Unidas, a maior iniciativa mundial de sustentabilidade corporativa, integrando-se assim a uma vasta rede internacional de organizações comprometidas com práticas empresariais responsáveis.
Segundo uma nota de imprensa, com esta adesão o BCI reforça o seu compromisso com uma cultura empresarial assente na ética, transparência e sustentabilidade, destacando que a decisão está em consonância com a sua visão estratégica, centrada na criação de valor social e ambiental, para além do desempenho financeiro. “Reforçamos, com esta iniciativa, o nosso compromisso em operar de forma responsável e contribuir para o desenvolvimento sustentável do país”, afirmou um representante da administração da instituição.
Nos próximos meses, o banco prevê implementar acções alinhadas com os princípios do Pacto Global e com os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas, procurando gerar impacto directo nas comunidades onde actua.
Como reflexo da sua estratégia de consolidação, o BCI registou um crescimento de 54 por cento no resultado líquido de 2024 face ao ano anterior, atingindo 51 mil milhões de kwanzas, de acordo com declarações feitas esta quinta-feira, 3, em Luanda, por um membro da Comissão Executiva. “Os fundos próprios estão cada vez mais solidificados. Houve aumento de capital e não se prevê a distribuição de dividendos nos próximos três anos”, explicou o gestor, salientando a aposta estratégica no sector do agronegócio.
Actualmente, o banco está a financiar cerca de 75 mil famílias envolvidas em projectos agrícolas que abrangem aproximadamente 68 mil hectares, com uma previsão de colheita de 102 mil toneladas. Foram investidos 16 mil milhões de kwanzas, com destaque para a taxa de juro zero, beneficiando famílias das províncias de Malanje, Cuanza Sul, Cuanza Norte, Benguela, Huíla e Huambo. Entre os produtos seleccionados estão o milho, arroz, algodão e trigo.
Francisco Soque | Redactor
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