12-06-2025
Banca & Finanças

Gestão do Banco Econômico falha recuperação e aprofunda crise
Desde 2022, os relatórios anuais do Banco Económico (BE) têm sido alvo de “opinião adversa” por parte da Deloitte, auditora externa da instituição. Tal avaliação indica forte gravidade no contexto bancário nacional, pondo em causa a fiabilidade das contas do banco e revelando uma situação clara de insolvência.
A crise interna levou à renúncia de Victor Cardoso da presidência executiva em 2024. Meses depois, foi nomeado assessor do Conselho de Administração do Banco Angolano de Investimentos (BAI). O seu substituto, Jorge Pereira Ramos, também acabou por ser afastado, após falhar na inversão do cenário negativo, apesar das expectativas criadas com a mudança na gestão.
Fontes próximas ao processo referem que, apesar da reestruturação interna, os mesmos problemas contabilísticos persistem, o que compromete a recuperação do banco e levanta dúvidas sobre a sustentabilidade da sua operação no médio prazo.
O caso agrava o clima de incerteza no sector financeiro angolano, e reacende o debate sobre a transparência e o rigor da supervisão bancária no País.
Francisco Soque | Redactor
Foto: DR
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