O mercado nacional absorveu um total de 4,8 milhões de toneladas métricas de combustíveis líquidos ao longo de 2024, segundo dados do Instituto Regulador dos Derivados de Petróleo (IRDP).
O director-geral do IRDP, Luís Fernandes, informou que, apesar de um decréscimo de 2% em relação ao ano anterior, 2024 foi um ano economicamente proveitoso para o sector.
Os números do quarto trimestre indicam que 1,3 milhões de toneladas foram adquiridas no mercado nacional, representando um investimento de 756 milhões de dólares. O gasóleo liderou o consumo (60,4%), seguido da gasolina (27,2%), Fuel Ordoil (5,3%), Jet 1 (1,1%), asfalto (0,8%) e petróleo iluminante (0,8%).
Cerca de 76% dos combustíveis foram importados, enquanto 23% foram produzidos na Refinaria de Luanda e 1% na Cabgoc-Topping Cabinda.
O Gás de Petróleo Liquefeito (LPG), conhecido como gás de cozinha, registou um crescimento de 6% em 2024, atingindo um volume de 501.030 toneladas métricas vendidas.
A Sonangol lidera o mercado de gás butano com 78,1% da quota, seguida pela Saigás (9,6%), Progás (7,2%), Gastém (4,1%) e Canhongo (2%).
Luanda representa 61% do consumo nacional de GPL, seguida de Benguela (9%), Huíla (6%), Huambo (5%) e Cabinda (3%).
O país conta com 1.199 postos de abastecimento, dos quais 915 estão operacionais. A Sonangol lidera com 330 postos (36,1%), seguida da Pumangol (83 postos, 9,1%) e da Sonagalp (56 postos, 6,1%).
Francisco Soque | Redactor
